Quarta-feira, 27 de Maio de 2009

A maneira tradicional de fazer pão de Marrocos

publicado por Carlos Palmeiro às 20:26
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Documentos a não esquecer!

Passaporte Português

 

Na preparação de uma expedição a Marrocos um dos pontos mais importantes consiste na organização de todos os documentos. A melhor forma de não esquecer nenhum documento de que precise, ou venha a precisar, é atempadamente preparar uma check-list. De seguida indicam-se alguns dos documentos a transportar e procedimentos a seguir:
 
Passaporte válido: deve possuir validade, pelo menos, por mais três meses e um dia de estada prevista em Marrocos. Os cidadãos portugueses não necessitam de visto, para cidadãos de outras nacionalidades consultar a embaixada ou consulado de Marrocos local;
Cartão de crédito: Cartões Visa ou MasterCard são geralmente aceites, deve levar um consigo;
Transporte: Bilhetes de ferry, de avião, ou outros;
 
Veículo automóvel:
Livrete e título de registo de propriedade do veículo. Note que caso não seja o proprietário do veículo, vai necessitar de transportar consigo uma declaração bilingue, reconhecida pelo notário e carimbada pela Embaixada de Marrocos.
Seguro do veículo: O seguro da viatura é obrigatório, a Carta Verde deverá incluir cobertura para Marrocos – pedir extensão territorial – válida pelo período de toda a viagem, em nome do condutor/proprietário veículo;
Carta de condução;
Duplicado da chave de ignição;
 
Outros documentos:
Notas de reserva dos hotéis (voucher);
Dinheiro, em Euros ou Dólares norte-americanos. Não necessita de transportar grandes quantias de dinheiro consigo, os cartões de levantamento em ATM (caixas multibanco) funcionam perfeitamente e existem um pouco por todo o país.
Mapas;
Cópias (várias e guardadas em sítios diferentes) de todos os documentos: Passaportes, cartões Visa (ou outros), documentos do veículo, carta de condução, entre outros.
Impressão de contactos da Embaixada de Portugal em Marrocos (ver aqui).

 

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publicado por Carlos Palmeiro às 20:08
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Domingo, 24 de Maio de 2009

Alojamento... grupo Xaluca, sul de Marrocos

Grupo Xaluca

 

O grupo «Xaluca» é um sonho, tornado realidade, de dois amigos, um espanhol, Lluis, e outro marroquino, Tayeb, que, percebendo atempadamente a oportunidade, decidiram investir no território criando um conjunto de estabelecimentos de alojamento que vieram colmatar a falta de oferta hoteleira de excelência no sul de Marrocos. O grupo é composto por 4 estabelecimentos: Kasbah Xaluca de Erfoud (ver google earth); Kasbah Tombouctou de Merzouga (ver google earth); Albergue e Bivouacs Belle Étoile no Erg Chebbi (ver google earth); e Xaluca Dades em Boumalne Dades (ver google earth). Os objectivos do grupo centram-se na satisfação dos clientes, na tranquilidade das localizações escolhidas e na partilha de experiências. A equipa de pessoal, composta por habitantes locais, é muito afável, o que torna qualquer um dos estabelecimentos do grupo uma excelente escolha de alojamento. As localizações dos estabelecimentos são também elas estratégicas, junto a locais de grande interesse, principalmente para aqueles que viajam em viaturas 4x4.
De entre a oferta de estabelecimentos, marcados todos eles por um bom nível de qualidade, destacamos o hotel «Kasbah Xaluca» de Erfoud, de nível cinco estrelas europeu. Este hotel é, provavelmente, um dos mais interessantes e confortáveis do sul de Marrocos. Concebido segundo os métodos de construção tradicional do sul de Marrocos, está integrado em pleno deserto. Todavia, estando localizado em pleno cenário desértico, as suas instalações estão dotadas de todas as comodidades, o que o torna especialmente atractivo. Os quartos, no número de 134, cada um com 40m2, estão decorados com materiais regionais, destacando-se especialmente as suas casas de banho com os seus lavatórios esculpidos em pedra repleta de fósseis verdadeiros, abundantes na região e originários de filões fósseis com milhões de anos, aliás a própria região de Erfoud é muito conhecida pela vertente económica de exploração das rochas com fins ornamentais. Ficar alojado neste hotel é, por si só, uma excelente experiência.
Mais informação aqui.
Vídeo, Kasbah Xaluca em Erfoud:

 

publicado por Carlos Palmeiro às 16:52
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Sábado, 23 de Maio de 2009

Alojamento... Auberge du Sud

 

Auberge du Sud 
O «Auberge du Sud» é um pequeno hotel localizado nas dunas de Erg Chebbi, sul de Marrocos. Este hotel encontra-se junto às dunas mais altas do erg (nome atribuído às aglomerações de areia que formam as dunas), que, por sua vez, são as mais altas de Marrocos. O grande atractivo deste hotel é precisamente a grande proximidade às dunas. O hotel, apesar de contar com condições humildes, é bastante acolhedor. São disponibilizados serviços de restauração, sendo também possível, a partir do hotel, contratar serviços adicionais como as tendas para pernoitar em pleno deserto ou espectáculos musicas inspirados nas raízes musicais saharianas.
Mais informações aqui.
publicado por Carlos Palmeiro às 17:54
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Entrada em Marrocos: formalidades fronteiriças

A entrada em Marrocos é, por si só, uma aventura, nada que não se resolva respeitando um conjunto de procedimentos que simplificam a incursão no país. A atitude a adoptar durante o processo de entrada deve ser pautada pelo bom senso, por uma boa dose de tolerância e paciência quanto baste. Não é anormal ter de esperar várias horas para poder seguir viagem. As fronteiras de entrada mais utilizadas pelos viajantes europeus são as de Tanger, com desembarque a partir do ferry de travessia com origem, por exemplo, em Tarifa, e a de Ceuta após travessia desde Algeciras. Em ambas as formalidades legais a serem cumpridas são idênticas, existindo contudo alguns procedimentos que sucedem de forma diferente devido ao facto de o meio de transporte de chegada ser diferente, desembarque de ferry, para o caso de Tanger, chegada de carro, para o caso de Ceuta.

O desembarque por Tanger poderá ser realizado utilizando a ligação de ferry através do porto de Tarifa, que propicia uma ligação mais curta do que aquela que pode realizar para Tanger a partir de Algeciras. Optando pela entrada via Ceuta, a opção mais rápida é, indubitavelmente, a ligação de ferry desde Algeciras. As empresas que operam nas travessias entre os dois continentes, Europa e África, funcionam relativamente bem, oferecendo a bordo condições de conforto adequadas e frotas recentes de navios. Os bilhetes de ferry podem ser adquiridos no próprio dia da travessia, não havendo grande vantagem em reservar previamente as passagens.
É no entanto após o agradável passeio de barco entre continentes que terá de enfrentar aquela que será a primeira aventura por terras africanas: as formalidades fronteiriças. As autoridades de Marrocos desenvolvem o seu expediente normalmente de forma pouco resoluta e bastante burocrática, pelo que existem um conjunto de recomendações que devem ser consideradas.
Para quem pretende desembarcar por Tanger, de forma sintética, são estes os procedimentos a seguir: no interior do ferry, em plena travessia, deverá proceder ao preenchimento do formulário (ver aqui) de dados pessoais, obtido no guichet da polícia existente a bordo, procedendo depois ao carimbo do passaporte pelas autoridades. Uma vez em Tanger, e já com o passaporte carimbado a bordo do ferry, deve dirigir-se às cabines azuis para controlo de documentos da viatura. Este processo poderá, por opção, ser realizado em terra, não sendo necessariamente obrigatório realizá-lo a bordo. Seguem-se, como veremos mais adiante, os controlos alfandegários.
Para quem pretende entrar por Ceuta, de forma também resumida, são estes os procedimentos a adoptar: deverá proceder ao preenchimento do formulário de dados pessoais, obtido nos guichés da polícia existentes na fronteira, dirigindo-se de seguida às cabines de verificação de passaportes, levando consigo o formulário dos dados pessoais já preenchido, assim como o passaporte, para que este receba o carimbo de entrada. À imagem de Tanger, seguem-se os controlos alfandegários.
Finalizadas as formalidades relacionadas com o controlo de passaportes, tanto em Tanger como em Ceuta, deve dirigir-se para as cabines azuis, para controlo dos documentos da viatura (titulo de registo de propriedade, extensão territorial da carta verde, que deverá ser solicitada com antecedência junto da seguradora, livrete da viatura, carta de condução e autorização do proprietário, caso não seja o seu proprietário, para utilização da viatura). Para este controlo leve já, previamente preenchida, a Déclaration d’Admission Temporaire de Moyens de Transport D16ter, ficha que substitui o documento verde de entrada temporária de veículos. O preenchimento da declaração, obrigatório para todos os que pretendem a entrada em Marrocos (novos ou repetentes), poderá ser realizado a partir do sítio da Administração de Alfândegas e Impostos Indirectos de Marrocos (ver aqui), devendo proceder à sua impressão (documento em triplicado necessário para entrega à Polícia Alfandegaria). O documento verde disponível na fronteira deverá ser preenchido se não imprimir a declaração por via informática ainda fora de Marrocos. Se já visitou Marrocos anteriormente deverá localizar no seu passaporte, junto ao primeiro carimbo das autoridades Marroquinas, um registo alfanumérico composto por 5 dígitos e 2 algarismos, número de registo que deverá introduzir na declaração.
Ultrapassadas as formalidades aguarde pela inspecção alfandegária à viatura. Muna-se de paciência quanto baste, o processo poderá demorar algumas horas. Após a inspecção pode seguir até ao último controlo de fronteira, algumas centenas de metros mais adiante. Dê-se então por “bem-vindo” a Marrocos!
A saída de Marrocos é, no que se refere a procedimentos, relativamente idêntica à entrada, deverá dirigir-se à cabine de “estrangeiros”, pedir o formulário de dados individual (igual ao que preencheu na entrada), preenchê-lo e submetê-lo juntamente com os passaportes à verificação pelos funcionários para a colocação do carimbo de saída. De seguida vá até às cabines azuis destinadas ao tratamento dos documentos da viatura. Note que as entradas e saídas de veículos são registadas informaticamente e o número correspondente é carimbado no passaporte. A permanência em território marroquino de automóveis ou caravanas não deve ultrapassar os seis meses. Caso à saída não apresente a mesma viatura será impedido de regressar.
A entrada em Marrocos, assim como a saída, feitas as contas, está longe de ser um “bicho-de-sete-cabeças”, e a realização das formalidades estão ao alcance de qualquer pessoa, fica no entanto um concelho importante, não aceite os “serviços” dos ecrivain, cidadãos marroquinos que oferecem os seus préstimos no apoio ao tratamento de documentos, que abundam e cuja única finalidade prática é carimbar os seus documentos, o que afinal, como vimos, pode ser facilmente realizado por si.
 
Informações adicionais aqui.
 
Google Earth: Fronteira Tanger (porto marítimo) / Fronteira Ceuta.
 
publicado por Carlos Palmeiro às 16:10
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Quinta-feira, 21 de Maio de 2009

A segurança em Marrocos

Estrada em Marrocos (Dimitri in photobucket.com)

 

 

Marrocos é um país árabe cuja população é maioritariamente muçulmana (mais de 90%). A diferença entre os termos árabe e muçulmano é que o primeiro geralmente se refere à língua oficial e à etnia dos habitantes de um país, enquanto o segundo é um conceito religioso. Confundir árabes com muçulmanos, portanto, é um erro. Ainda mais porque existem árabes que não são muçulmanos e muçulmanos que não são árabes. Todavia a realidade marroquina é de um país onde se professa maioritariamente a religião islâmica (ou muçulmana). Estes factos não devem contudo dar lugar a ideias pré-concebidas e a trocadilhos americanizados do tipo “eixo do mal” sobre o país, assentes muitas vezes no desconhecimento, e em alguma ignorância diga-se, sobre a realidade do país.
Marrocos é, dentro do contexto magrebino (designa-se por Magrebe uma região do norte de África que congrega 6 países), um país politicamente estável e relativamente alheado das questões de tensão que ocorrem no Próximo e Médio Oriente. É todavia importante, quando se viaja por Marrocos, estar sensibilizado para algumas questões de segurança e salvaguarda pessoais.
É recomendável seguir alguns procedimentos que evitarão transtornos de maior. Note-se que as advertências que se seguem, em abono da verdade, podem e devem ser consideradas em qualquer outro país, mesmo em contexto Europeu… por exemplo em Lisboa.
É de evitar a participação em manifestações de rua. O pequeno roubo é frequente nas zonas frequentadas por turistas, recomendando-se discrição no porte de bens de valor. É aconselhável o depósito de objectos de valor e documentos no cofre das recepções dos hotéis.
Para os que viajam de carro, como nós que viajamos em expedição 4x4, é de salientar a elevada sinistralidade das estradas marroquinas. O desrespeito das regras de segurança rodoviária por condutores e peões, o trânsito intenso e o parque automóvel envelhecido recomendam uma enorme prudência durante a condução. Sobre a condução nas pistas escreveremos mais tarde…
Nas visitas às medinas e mercados tradicionais, particularmente em Fez, Marraquexe e Meknés, é aconselhável contratar a companhia de um guia oficial devidamente credenciado. Os serviços de guia podem, com facilidade, ser solicitados nas recepções dos principais hotéis das cidades.
No que se refere à venda e ao consumo de drogas, todas as práticas relacionadas são severamente punidas pelas autoridades marroquinas. As penas por consumo podem alcançar os cinco anos de prisão e as de tráfico vão dos cinco aos trinta anos. As forças policiais procedem a rigorosas inspecções, quer nos postos de fronteira do Norte do país, quer no decurso de operações de controlo nas estradas, em especial aquelas que ligam a região do Rif (região montanhosa no norte de Marrocos) com os postos fronteiriços. Também a Guarda Civil espanhola, aquando da reentrada de pessoas e veículos em território espanhol, procede a rigorosos controlos, com recurso a cães-pisteiros, sendo totalmente desaconselhado qualquer contacto com drogas durante toda a viagem.
Contudo, a maior recomendação que se pode dar a quem viajará por Marrocos é o cumprimento da mais simples das regras civilizacionais: o bom senso. Uma boa dose de bom senso e um espírito aberto chegam e sobram para que tudo ocorra da melhor forma...

 

publicado por Carlos Palmeiro às 17:35
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Terça-feira, 19 de Maio de 2009

A cidade imperial de Fez

Bab Boujloud, a porta azul (fonte: Wikipedia)

 

Fez, uma das quatro cidades imperiais de Marrocos, é a quarta maior cidade do país, depois de Casablanca, Rabat e Marraquexe. É ainda capital da região de Fez-Boulemane e a cidade medieval mais antiga do mundo. A cidade divide-se em três partes, Fez el Bali, a parte antiga da cidade, rodeada de muralhas, Fez-Jdid, a nova Fez, e a Ville Nouvelle, a parte da cidade criada pelos franceses durante o período de ocupação colonial do território. Acredita-se que a medina (centro urbano das cidades árabes, onde se concentra um número alargado de população e de actividades económicas tradicionais) de Fez-el-Bali, a maior das duas medinas de Fez, é a maior área urbana contígua livre de carros do mundo, sendo classificada como Património Mundial pela UNESCO. Para ficar a conhecer bem esta medina à que despender mais do que umas meras horas. É obrigatório começar a visita pela porta da medina, a Bab Boujloud (porta azul), seguem-se depois diversos pontos de surpreendente interesse, como a madrasa Bou Inania, a Rua Talaa Kebira, o Santuário religioso de Tijani ou a Praça En-Nejjarine, pelo caminho encontrará muito comércio tradicional. Indispensável é também a visita ao Bairro dos Curtidores, local de mil cores e de mil odores…


Na internet pode ser encontrada muita informação interessante sobre a cidade. De entre os muitos sítios disponíveis na rede sugerimos a visita a três deles: Fès - Lonely Planet, World Heritage: Medina of Fez e Blog de Viagens de Ricardo e Ana LiaVeja ainda este vídeo e este (em inglês).
 

publicado por Carlos Palmeiro às 23:42
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Segunda-feira, 18 de Maio de 2009

Aventura Marrocos... expedição 4x4

Atlas, Marrocos (imagem da autoria de Jerzy Strzelecki)

 

Marrocos é hoje, como o é à anos, um país que fascina os portugueses. Se excluirmos os turistas identificados como “de massa”, que viajam um pouco por todo o planeta "turístico" em circuitos repetitivos, pré-concebidos e profundamente encenados, e nos restringirmos aos “viajantes” que se distinguem pela curiosidade de sentir o genuíno, aqueles que a pé, de bicicleta, de carro ou de transportes públicos têm percorrido os mais entrecortados caminhos, calcorreando altas montanhas e profundos vales beijados pelo verde fascinante dos oásis, deambulando pelas entranhas vernáculas das mais maravilhosas cidades Marroquinas, então, estamos perante um tipo de turista singular, que procura as coisas autênticas, o sabor das culturas e a história verdadeira dos lugares… se se identifica com os princípios enumerados de viajante que se aventura, literalmente, bem-vindo, se não se identifica, bem-vindo na mesma, mas fica o conselho, dirija-se quanto antes à sua agência de viagens… e peça catálogos, vai, com facilidade encaixar a sua semana de férias num qualquer pacote…
Para os que conhecem o país com a profundidade de quem aprecia coisas verdadeiras, à imagem do bom apreciador de vinho, que não o bebe, come-o antes, não vale a pena acrescentar argumentos. Para aqueles, cujo aroma exótico de Marrocos, trazido pelos ventos do Sahara, as narinas lhe toca, muito há a dizer e a argumentar para que pensem muito seriamente numa viagem a Marrocos. Falar do Reino de Marrocos é falar de aventura, de experiências que preenchem os cinco sentidos de maneira igualmente inebriante… acredite que quem experimenta percorrer os “vários territórios” marroquinos, jamais esquecerá…
Marrocos fica aqui ao lado, vejamos, a capital estrangeira mais perto da capital portuguesa é, Rabat, capital do Reino de Marrocos. Mais rápido se chega a Marrocos do que a França. Todavia as comparações com a Europa, devidas à proximidade geográfica, extinguem-se num abrir e fechar de olhos… não se deixe iludir, Marrocos é África, África não é a Europa, África… é África. Marrocos pode ser contado, pode até ser visto através de vídeos ou fotografias, mas se não o sentir, se não experimentar o silêncio absoluto da vastidão do sul… correrá o risco de passar por esta vida sem experimentar a verdadeira sensação da plenitude e de liberdade...
Grandes viajantes, aqueles que com o mais elevado dos espíritos de aventura o mundo percorreram, ao serem questionados sobre o país que mais os marcou, não pensaram duas vezes em responder «Marrocos». José Megre, pioneiro do todo-o-terreno português, desaparecido de entre nós recentemente, aventureiro verdadeiro, inveterado, visitou todos os países do planeta, menos um - pouco lhe faltou para calcorrear o Iraque -, quando lhe fizeram a pergunta cliché que se faz aos grandes viajantes, sem hesitações, respondeu, «Marrocos e Iémen». Para quem está atento às questões da geografia rapidamente identificará características similares em ambos os países… acredite nos mais viajados, Marrocos sendo único, é dos mais singulares países do mundo.
E é por acreditar que ainda é possível partir à aventura por Marrocos que lançamos o projecto AVENTURA MARROCOS, uma expedição 4x4 em busca de sensações e experiências para a vida… de Coruche ao Sahara é o nosso desafio... acompanhe aqui a preparação da viagem, consulte informação útil que faremos questão de disponibilizar e se assim entender deixe-nos as suas sugestões… replique a nossa aventura… porque não… e se precisar de ajuda sempre poderá aprender com os nossos erros… ou com a nossa experiência… encontramo-nos por aqui… ma salaama!

Medina de Fès, curtumes

 

publicado por Carlos Palmeiro às 23:54
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